domingo, 26 de junho de 2011

Pre-Conference INSEA WORLD CONGRESS 2011

InSEA World Congress é um evento  que ocorre a cada 2 a 3 anos e congrega pesquisadores em Arte/Educação do mundo inteiro. É um importante local de encontro sobre perspectivas contemporâneas no ensino de Arte, assim como discussão de processos criativos e contextuais da Arte, assume uma postura política de fortalecimento da área ao se colocar como espaço de debate entre pesquisadores de universidades distintas nos quais há um intenso diálogo entre teorias/práticas.
Durante a viagem de vinda, muitos anjos e pessoas simpáticas me ajudaram.
No aeroporto de Londres, enormeeee peguei um trem até o terminal 5. Não tive problema nenhum com a imigração. Thanks God. Só ficaram com meu protetor solar e desodorante porque era mais de 100 ml.
Ganhei um carregador universal com adaptador de tomadas de um húngaro, Ákos Huszar, que trabalha na Walt Disney World como gerente de consumo de brinquedos  e eletrônicos, no avião de Londres à Budapeste.
Ontem muitos encontros com amigos queridos e conhecendo outros pesquisadores, travei contato com a responsável pelo setor educativo de Inhotim, assim como Teresa Eça , Ana Mae, Lêda Guimarães e Vitória Amaral, queridíssimas colegas que admiro bastante.
Lúcia Pimentel é companheira de todas as horas, à ela devo um aprendizado sobre a temperança na academia onde os egos digladiam, com o exemplo dela procuro cultivar uma paciência que não está no meu temperamento, mas que é sempre necessária e utilitaríssima em todo posicionamento que tomamos nas discussões e discursos assumidos.
Pela manhã fomos eu e Lúcia ao Research Pre-ConferenceCongresso na Moholy-Nagy University of Art and Design Budapest, andamos 5 quarteirões pegamos um metrô e depois um ônibus, com o ticket de 6500 florins passamos 3 dias andando nos tranportes públicos daqui. Andamos ainda um bocado, pois o ônibus era errado, saimos perguntando aos húngaros onde era a rua.
Na conferência de abertura, muito se falou por Attila Horany sobre questões de gosto na arte, explicitando que a estética já considerada superada por muitos pesquisadores europeus está mais presente do que se imagina.
Douglas Boughton tratou sobre o acesso à performance nas Artes Visuais, dentro de uma perspectiva dialética, com imagens riquíssimas. Kerry Freedmas, uma das papisas da Cultura Visual  tratou do acesso ao conhecimento visual e à comunicação, em uma palestra que mostrava execessivamente imagens esterotipadas, que tratavam sobre gênero, repetindo muito do que ela mesma já menciona em seus trabalhos, o que me decepcionou. Espero que na mesa-redonda ela esteja melhor, já que vai coordenar uma de minhas apresentações.
Folkert Haanstra tratou de gráficos que ele intitula "the U-curve" sobre pesquisas em que observou o desenvolvimento artístico. Lembrei demais de Lowenfeld, o qual ele não citou nem mesmo Dewey ou Read. Ficou uma palestra meio chata, permeada de gráficos. Como se pudesse ser medido matematicamente o desenvolvimento do conhecimento em Arte.
À tarde, mesa em que Ana Mae coordenava, no final  nos dirigimos a  Caffé, eu e Lúcia e o feliz encontro com James Sanders III no transporte público, nos perdemos de novo um pouco, os guardas deram a informação errada e um húngaro novamente nos ajudou. Na parada de ônibus um pé de framboesa me chamava, repleto o chão estava desta fruta deliciosa. Subi e comi alguns. James teve mais coragem que eu e comeu as frutas recém caidas ao chão.
Chegamos ao New York Caffé e brindamos a nova amizade com Maria Helena Rossi e  os outros amigos que compareceram ao encontro.
Conversamos muito, foi super agradável.
À noite fomos ao supermercado, Ana Mae me deu a ideia e compramos juntas cerejas deliciosas, também todos os outros compramos lanches pra noite no hotel.
Fui dormir eram mais de 23hrs. Foi uma benção ter vindo, este congresso promete.
Obrigada Deus!
Abaixo as fotos.
 Aeroporto de Londres - Heathrow




 Estas placas de banheiro a mulher gordinha -rs
 Na estação de metrô próxima ao hotel que ficamos - 1a viagem de metrô em Budapeste


 Tudo muito limpo e organizado
 O trem acredito que seja do período de dominação russa, assim como todas as intalações elétricas e maioria de prédios da cidade, muito velho, todo enferrujado mas funcionando super bem e rápido. Ah aqui também vi muitíssimos Ladas.


 Com Maria Eugênia - supervisora de Art de INHOTIM
 estas duas nordestinas... Lêda e Vitória
 Apresentações - Mesa  coordenada por Ana Mae
 sala lotada, muita gente ficou em pé para ouvir as apresentações
 Eu, Maria Helena Rossi e Ana Mae (1a foto que tiro com ela de sunglasses)
 Mais banheiros engraçados, rsrs

 Inside New York Caffé

 Lúcia e eu...Ahh que café delicioso, este era só o começo...hummm
 Amizades reunidas dialogando
 ah Lêda mostrando a delícia que todos comendo pela indicação de Ana Mae, uma série de bolos não tão doces, alguns com amêndoas

 Banheiro do Café

 Dentro de uma sala escondida no Café

valeu!

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