Este texto é de 2006, mais um achado no meio dos papeis...
São 8:40.
O desafio. Transcorrer anologamente sobre a falácia.
Nem tanto.
Concordo com o intento, há de o vento tocar de leve, carregar ensimesmadamente a densidade ôca dessa manhã.
As passadas contadas a queixume, colocam de desgaste a sensação que não se consome.
Palavras que vêm redemoinho, tornando enxague agridoce na calamidade desse segundo.
Buscam imagens acordada aos repentes, são muitas, dezenas, milhares, chegam a confundir se não as desaguo logo. E é já, esse logo agora que daí não é nada além de dizer do motivo.
Tem um gesto, elas querem dizer algo, olho para a xícara, a frase vem enrubescida mas com gosto: amo paulatinamente esse proporcionar.
Palavras hão de ser verbo afirmativo causador de intensa expressividade.
E o porvir de vislumbre permeia a vivescência de uma flor cheia de orvalho defronte à janela.
O sol derramando seus raios de tênue luz, timidamente como um toque sensível sobre a face da humanidade.
Permaneço aqui, possuída pelo êxtase.
O calor suavizante a penetrar pelos poros animando o espírito e ao mesmo contando do a pouco voltar em mormaço. Não aludo ao crime. Entorno o copo metade cheio.
Conto do prazer sublime.
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