Vejo sempre a Arte como algo que liberta, que traduz, que transpõe.
Sou movida pelas suas ideias, suas noções, suas práticas e, por muitas vezes me encontrei nela.
Quantas pessoas passaram por um ensino de Artes deficiente, perpassado por noções equivocadas da Estética, das formas, do próprio aprender e enxergar Arte... Muitas pessoas acham, por isso e outros motivos, a Arte inútil.
E o que é útil então?
Quando tocamos alguma expressão que nos emite a criação algo incrível acontece, há um certo ar de magia na Arte, mesmo no Pós-moderno, nos conceitualismos, na quebra, nos hibridismos perceptuais. A Arte toca, de alguma forma, a humanidade que achamos que perdemos, porque estamos vazios e deseperados em uma solidão mediada pela tecnologias e intermediada pelas mídias que nos manipula, nos traz o prazer em frente a TV enquanto não pensamos e assistimos. Nosso mundo e nossas sensações, tempo para pensar, ser, criar, a Arte permite isso, não há quem o negue. Talvez ninguém consiga conceituar realmente o que seja ou não Arte, porém, nós sabemos quando ela nos atravessa.
E eu atravesso as horas sentindo e percebendo as coisas.
Atravesso contando, recontando, vendo e trocando.
Acredito no diálogo.
Acredito num futuro de crescimento interconectado, interdisciplinar, inter...
Nenhum comentário:
Postar um comentário