Quando passam os momentos, ficam as imagens, que outrora eram presente, no reflexo do ontem, vislumbro o hoje inteiramente renovado, pontos de sol iluminando as arestas. A inspiração é uma veia larga que ora ou outra sangra pra sarar. Respiro respeitando este instante sagrado quando as coisas adormecidas estão para acontecer, a aura dessa aurora que emana entre os olhos, invisível é o que virá, este como não tem tato, nem cheiro nem calor, eu deixo para depois, prefiro gastar a hora em ações reverberadoras. Tenho de me lembrar, sempre, que a voz é um eco e que a palavra de todo, não satisfaz.
E eu tive sim, uma idéia, só que ela se desfez no ventre da insolação, porque quando a sede pelo acontecer fica desoladora o véu se abre e não tem escapatória, atados permanecemos na constante busca.
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